Você Conhece os Benefícios da Psicoterapia?
A Psicanálise Contemporânea do Trauma Quando alguém busca reequilibrar o emocional, uma das primeiras soluções cogitadas é a psicoterapia. Mas você sabe como ela funciona
Um transtorno bipolar é uma doença mental que exige atenção e cuidado. Pessoas que sofrem com ele costumam experimentar constantes altos e baixos emocionais, é comum que os afetados se sintam muito deprimidos, e em outras vezes ficam muito eufóricos, excitados ou hiperativos.
Leia o artigo no qual explico mais profundamente sobre a bipolaridade
Para buscar o tratamento mais adequado, é preciso entender os sintomas da doença. A bipolaridade possui alguns sintomas mais gerais, e sintomas que variam de acordo com o tipo em que o transtorno aparece.
É importante ressaltar que os episódios de mania não são a mesma coisa que um transtorno de ansiedade. A base da síndrome maníaca são sintomas de euforia, alegria exacerbada, elação, grandiosidade ou irritabilidade marcantes. As fases de mania podem incluir:
A hipomania, comum em quadros de bipolaridade do tipo 2, apresenta os mesmos sintomas que a fase maníaca, mas em formas muito mais brandas e rápidas.
Leia mais sobre as fases maníacas e hipomaníacas.
Os casos depressivos não costumam ser resolvidos só por uso de remédios, demonstrando a importâncias das psicoterapias, principalmente nos casos que envolvem alcoolismo, tabagismo ou uso de outras substâncias químicas. As fases depressivas podem incluir:
É possível impedir as atitudes mais extremas, leia mais sobre depressão e suicídio.
Antigamente, o transtorno bipolar era tratado apenas com medicamentos. Hoje, os especialistas concordam que uma combinação de remédios e abordagens psicoterapêuticas é mais eficiente, os remédios ajudam a controlar os sintomas e a terapia complementa ajudando o paciente a lidar com a doença.
Se a doença for reconhecida precocemente e tratada de forma consistente, os episódios podem ser adiados ou mesmo evitados. Os métodos utilizados atualmente no tratamento para a bipolaridade podem controlar os sintomas da doença e melhorar significativamente a vida da pessoa bipolar, mas não é possível tratar os gatilhos sem as psicoterapias.
Isso significa que os transtornos bipolares são doenças crônicas e podem precisar de tratamento por toda a vida. É importante que isso esteja claro para as pessoas afetadas e seus familiares, a terapia pode ser realizada de forma permanente, melhorando a qualidade de vida pode ser melhorada de forma decisiva.
O tratamento da doença bipolar está sujeito a objetivos diferentes, dependendo da fase da doença em que a pessoa se encontra. Cabe apenas ao especialistas avaliar a melhor abordagem para seu quadro.
Diversos estudos apontam as diferentes terapias psicoterapêuticas como eficientes para complementar o tratamento para bipolaridade. Algumas abordagens ajudam os pacientes a se recuperarem mais rapidamente das fases maníacas e depressivas, experimentando posteriormente outra fase do transtorno e reduzindo significativamente os prejuízos no trabalho e na vida social.
Um dos principais objetivos da terapia é a prevenção das recaídas, tanto para evitar novas fases da doença ou atrasá-las o tempo que for possível. O foco é “educar” o paciente, e seus familiares, sobre o desenvolvimento da doença e como lidar com os extremos emocionais, para que possa levar uma vida estável.
Durante um episódio depressivo, a psicoterapia é muito semelhante ao tratamento para a depressão unipolar. Os pensamentos negativos são questionados e “confrontados” para que o paciente se sinta encorajado para retomar contatos sociais. Uma diferença sobre a doença bipolar, é que o terapeuta precisa estar ciente da possibilidade de a depressão alternar para o humor maníaco ou hipomaníaco.
O psicanalista tem dois papéis importantes no tratamento do transtorno bipolar. O primeiro, mais imediato, é ajudar a identificar em qual fase o paciente está e orientá-lo sobre como superar a crise, essa não é uma tarefa simples e é essencial que a pessoa conte tudo ao psicanalista para ajudar a identificação. O segundo, é auxiliar o controle dos gatilhos que ficam reprimidos e acabam dando origem aos episódios de mania e de depressão, alguns autores tratam dos efeitos que o recalque exerce sobre o corpo, como a somatização.
No tratamento para bipolaridade, a pessoa faz uso de medicamentos para controlar os sintomas, os chamados “estabilizadores de humor” e os neurolépticos atípicos. Se o paciente também sofrer com inquietação, impulsos agressivos ou transtornos de ansiedade, o médico também pode prescrever outros tipos de remédios.
Os fatores decisivos incluem o tipo e a fase da doença bipolar, a tolerância dos ingredientes ativos individuais e quaisquer doenças concomitantes. Cada caso exige uma combinação medicamentosa e terapêutica, que é estabelecida pelo psicológico ou psiquiatra responsável pela avaliação.
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