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Quais são os sintomas de um ataque de pânico?

Um ataque de pânico é caracterizado como um ataque de ansiedade muito intenso associado a uma sensação iminente de morte e de que está prestes a enlouquecer ou perder o controle de si mesmo a ponto de cometer um ato anormal. Ele tem um início abrupto ou rapidamente progressivo e os sintomas atingem seu pico em menos de 10 minutos, podendo durar de alguns minutos até algumas horas. 

Esses ataques agudos de ansiedade podem acontecer com qualquer pessoa e não requerem cuidados especiais fora da fase aguda. 

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A origem dos sintomas do ataque de pânico 

Antes de entender os sintomas, é importante entender qual a origem dos ataques: o medo. O medo, assim como a alegria, o desejo e a raiva, é uma das emoções básicas do ser humano e é crucial para a nossa sobrevivência: se uma pessoa tem medo, passa a agir com cuidado e com mais atenção em situações críticas. Além disso, quando estamos com medo, o corpo mobiliza todas as reservas para o “instinto de luta ou fuga”. 

A ansiedade depende de vários fatores. A predisposição desempenha um papel importante, mas as experiências, especialmente aquelas que acontecem na primeira infância, também moldam a ansiedade. Portanto, é completamente normal que as pessoas que sejam mais tímidas, se preocupem mais rapidamente e sejam mais cautelosas do que outras. 

Falamos de um medo patológico quando ele ocorre sem um motivo específico ou mesmo se surge constantemente, podendo reduzir significativamente a qualidade de vida das pessoas afetadas. Tais medos não são uma reação normal, mas um quadro clínico independente que deve ser tratado psicoterapeuticamente. 

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Afinal, quais os sintomas do ataque de pânico? 

Os sintomas de um ataque de pânico são bastante estereotipados, mas os sintomas são heterogêneos e podem mudar de um paciente para outro. Existem 4 tipos possíveis de sintomas: psíquicos, psicomotores, físicos , e neurovegetativos. 

 

Sintomas psíquicos 

Os sintomas psicológicos de um ataque de pânico associam: 

  • uma sensação de perigo, de catástrofe, mesmo de morte iminente; 
  • amplificação pejorativa de estímulos ambientais; 
  • uma desrealização (sensação de transformação da atmosfera); 
  • despersonalização (sensações corporais estranhas, impressão de transformação corporal); 
  • uma perplexidade; 
  • incapacidade de focalizar a atenção; 
  • um sentimento de impotência para agir, para pensar. 

 

Sintomas psicomotores: 

Transtornos psicomotores são manifestações dos desequilíbrios da vida psíquica que se refletem na motricidade das pessoas. Por exemplo, uma criança muito inibida pode ter uma movimentação desarmoniosa, desajeitada. 

As manifestações sob a forma de inibição ou perda de iniciativa, podem variar desde a desaceleração até o estupor ansioso. Por outro lado, podem resultar na incapacidade de permanecer sentado ou no lugar, em comportamento inadequado com choro e gritos. 

 

Sintomas físicos 

Muitas vezes são intensos, mas nem sempre objetivos. São extremamente variados, sendo os mais frequentes: 

  • palpitações cardíacas; 
  • tremores; 
  • dificuldades respiratórias, sensação de asfixia; 
  • tontura; 
  • sentindo doente; 
  • dor no peito; 
  • diarreia. 

 

Sintomas neurovegetativos 

É quando o paciente atribui seus sintomas a um mau funcionamento de um sistema ou de órgão inervado e controlado pelo sistema neurovegetativo, é comum que exames exaustivos não indicam nenhum problema significativo nesse sistema. Os mais frequentemente encontrados são: 

  • Suores; 
  • palidez; 
  • rubor facial; 
  • ondas de calor; 
  • mãos suadas; 
  • boca seca. 

 

A alta frequência 

Quando as pessoas experimentam os sintomas de ataques de pânico repetidos e inesperados, às vezes começam a evitar os lugares e situações em que ocorreram. Quando as pessoas começam a evitar atividades a ponto de causar prejuízos no funcionamento social e ocupacional, elas podem desenvolver agorafobia. 

Ataques de pânico e transtorno do pânico são frequentemente acompanhados por outros problemas, como depressão, abuso de substâncias e outros tipos de problemas de ansiedade. Além disso, os sintomas podem ser muito semelhantes aos de um ataque cardíaco, derrame ou outra condição médica. É importante consultar o seu médico de família para descartar uma causa física para seus sintomas. Então, uma avaliação rigorosa por um psiquiatra ou psicólogo é o primeiro passo para um tratamento eficaz. 

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