Você Conhece os Benefícios da Psicoterapia?
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Um ataque de pânico é caracterizado por um ataque de ansiedade com extrema angústia e medo intenso associados a uma sensação de morte iminente, essa sensação é capaz de fazer a pessoa enlouquecer ou perder o controle de si mesmo, chegando a cometer atos anormais (por exemplo: provocar acidentes ou rolar no chão gritando). Costuma estar acompanhada por sintomas físicos, emocionais e uma sensação de perda de controle da situação.
O início do ataque é abrupto ou progride rapidamente, fazendo com que os sintomas atinjam o pico em menos de 10 minutos. A passagem da crise normalmente leva cerca de 15 minutos podendo chegar até uma hora. Ao final, dá lugar a uma sensação de alívio e, muitas vezes, provocando um cansaço intenso. O transtorno de pânico é caracterizado por ataques de pânico recorrentes que causam uma preocupação excessiva com ataques futuros, bem como a mudanças comportamentais que surgem buscando evitar situações que possam desencadear novos ataques, uma vez que a ocorrência de crises é imprevisível.
Os ataques de pânico geralmente ocorrem sem deixar sequelas, além de uma memória ruim, e não costumam provocar uma mudança de comportamento impactante e nem afetar a maneira de pensar, a grande maioria das pessoas retoma a vida normalmente.
Esses ataques agudos de ansiedade podem acontecer com qualquer pessoa e não requerem cuidados especiais fora da fase aguda. Alguns casos, repetem-se a um nível crônico, se tornando então um transtorno do pânico. Essa recorrência de crises, por sua vez, requer cuidados específicos.
Os ataques podem ocorrer em patologias ansiosas (transtorno de ansiedade generalizada, fobia social, transtorno de estresse pós-traumático, mas especialmente no transtorno do pânico), na depressão, decorrente do efeito de certas drogas psicoativas ou mesmo pode surgir como uma manifestação de patologias médicas.
Nem todos os ataques de pânicos levam a uma consulta e em grande parte escapam a qualquer forma de coleta de dados para diagnóstico. As ferramentas de avaliação e as condições de estudo podem variar significativamente entre os países.
Por fim, em referência aos fenômenos de ansiedade, muitas vezes é difícil distinguir o que é normal do que é patológico, pois não devemos esquecer que a ansiedade também pode ser um processo adaptativo.
Estudos nos EUA encontram uma prevalência ao longo da vida de 28% pelo menos um ataque de pânico), 23% dos quais nunca atendem aos critérios para transtorno de pânico. A proporção entre os sexos é desequilibrada com quase duas vezes mais mulheres do que homens e a distribuição por idades mostra que para os extremos sua ocorrência é mais rara e, embora o início na puberdade seja frequente, eles são observados principalmente entre 15 e 45 anos.
No DSM 5, o ataque de pânico é estabelecido como um período “bem definido” associado a um início súbito de “intensa apreensão, medo ou terror” que pode estar associado a sentimentos de “catástrofe iminente”, associados a sinais físicos. A definição aponta que os sintomas devem ter atingido seu pico em menos de 10 minutos e que o sujeito deve experimentar ao menos quatro dos seguintes sintomas:
Pode-se observar sintomas reforçam a hiperatividade do sistema nervoso autônomo, mas também notamos a presença potencial de sinais psíquicos como o medo de enlouquecer, o medo de morrer ou o medo de perder o autocontrole. Podendo haver desrealização (sentimento de irrealidade) e despersonalização (desligamento de si mesmo).
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Contudo, conhecer os sintomas não basta para um diagnóstico concreto. Se sentir alguns dos sintomas citados neste artigo, procure ajuda especializada o mais rápido possível após o alívio da crise. Somente um profissional de saúde mental pode te dar um laudo “definitivo” e propor um tratamento que amenize ou retarde futuras crises.
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