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O que é Burnout?

Durante a vida, nós passamos por inúmeros momentos de estresse, praticamente todos impactam nossa vida brevemente. Algumas pessoas desenvolvem um estresse contínuo, que leva ao esgotamento não apenas mental, como também físico, o chamado burnout. 

Burnout é um problema relacionada ao mundo do trabalho que afeta todas as pessoas que exercem atividades profissionais nas quais não há o acordo com as garantias da integridade do trabalhador. Essa síndrome afeta todas as profissões que requerem intenso empenho profissional, independentemente de serem mulheres ou homens e ocupa o segundo lugar em doenças relacionadas ao trabalho.  

Uma empresa chamada “Technologia” realizou um estudo que estimou que cerca de 7 a 10% dos trabalhadores franceses sofreram com burnout. Já no Brasil, de acordo com pesquisa realizada pela Associação Internacional de Gestão do Estresse, antes da pandemia a síndrome atingia 32% dos trabalhadores brasileiros, equivalente a 30 milhões de pessoas. 

 

Como acontece o burnout 

Especialistas em saúde mental identificam os principais fatores como sendo 

* Sobrecarregado de trabalho; 

* Pressão para trabalhar mais rápido; 

* Perda do controle sobre o trabalho; 

Tensões entre colegas; 

* Não ser justamente recompensado ou reconhecido;  

Sofrer iniquidade; 

* Receber demandas conflitantes; 

* Estar sujeito a metas pouco claras; 

* Ter recursos insuficientes ou em descompasso com os objetivos pretendidos; 

* Ambiente de trabalho em conflito com valores pessoais.  

O burnout atinge principalmente pessoas fortemente comprometidas com o seu trabalho: o que é decisivo para eles é a profissão que escolheram para si e o significado que dão ao que fazem. 

Além disso, pessoas sujeitas à instabilidade emocional (tendência a perceber, construir e vivenciar a realidade e os acontecimentos como ameaçadores, dolorosos e problemáticos) ou de natureza conscienciosa (ser metódica, organizada, organizada, meticulosa, perseverante, etc.) estariam mais expostas para isso. 

 

No entanto, a síndrome de burnout não deve ser considerada “uma doença do badalo”, consequência inevitável do comprometimento excessivo do indivíduo com o trabalho. 

A síndrome de burnout surge do encontro entre um indivíduo e uma situação degradante de trabalho e, diante disso e de uma carga enorme de trabalho, o funcionário fica exausto, passando a ter excesso de trabalho. Em estado de exaustão, tanto o físico quanto o mental ficam fragilizados, às vezes podendo levar a um episódio depressivo. 

 

Os sinais de esgotamento por burnout 

Burnout ocorre em um contexto de estresse crônico no ambiente profissional. Como ele surge de um processo lento de degradação da relação com seu trabalho, pode levar semanas, meses ou até anos para se recuperar de um esgotamento.  

Portanto, é importante detectar os sintomas o mais cedo possível, antes que eles se desenvolvam e se tornem crônicos. De instalação insidiosa e progressiva, as manifestações de burnout são heterogêneas e majoritariamente sem tantas preocupações, o que dificulta o seu diagnóstico e pode ser confundido com outros transtornos e doenças mentais. No entanto, existem sinais frequentes que podem ser usados ​​para detectar o esgotamento: 

 

* Exaustão; 

* Falta de entusiasmo no trabalho; 

* Desempenho reduzido; 

* Preocupação e ansiedade; 

* Problemas para dormir; 

* Sintomas físicos; 

* Irritabilidade; 

* Transtornos de humor. 

 

Sintomas do burnout 

Essa síndrome apresenta diversos sintomas, dentre eles: 

 

  • Distúrbios do sono: insônia frequente, dependência de pílulas para dormir; 
  • Dificuldade de concentração: a falta de sono e o estresse afetam a qualidade do trabalho, as pessoas afetadas pelo esgotamento costumam ter dificuldade de concentração; 
  • Problemas digestivos: o esgotamento muitas vezes tem consequências no nervo vago que podem causar prisão de ventre, diarreia, mau hálito frequente; 
  • Dor muscular: dor no pescoço, distúrbios musculoesqueléticos ou até mesmo um nódulo no estômago relacionado ao estresse muscular. 
  • Problemas de pele: durante um esgotamento, os nervos ficam tensos, o que pode ter consequências na pele. Infecções cutâneas, infecções fúngicas e eczema são sintomas a ter em conta; 
  • Mudança de peso: o estresse associado ao esgotamento requer muita energia, como consequência, as pessoas afetadas pela síndrome comem muito mais. Mas, em outros casos, o impacto é pela perda de apetite. Em qualquer caso, a variação de peso é um sinal muito ruim. 
  • Problemas cardíacos: o coração pode não ficar intacto de um burnout. Frequência cardíaca e pressão alta consequências preocupantes do estresse crônico. 
  • Dependência: como qualquer situação de desconforto, o burnout é uma situação propícia à dependência em cigarro, álcool, alimentação, esporte etc. 
  • Deterioração no relacionamento interpessoal: por ficar com raiva rapidamente, cinismo, pessimismo, sensação de desamparo, desânimo e apatia de forma mais marcada, as outras pessoas podem ficar incomodadas, é bem conhecida a falta de empatia especialmente em profissionais de saúde acometidos pelo Burnout; 

 

O burnout é comummente visto como uma doença vergonhosa. A pessoa afetada pode se sentir culpada, o que pode levar à negação de sua situação. É importante detectar os primeiros sinais dessa síndrome de burnout para limitar as consequências. 

 

Quer saber mais sobre o tratamento para burnout? Leia clicando aqui.

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