Você Conhece os Benefícios da Psicoterapia?
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A gravidez costuma ser uma época feliz, mas nem as mulheres grávidas estão imunes à depressão. Algumas têm medo, ou vergonha, de admitir que se sentem deprimidas e acabam evitando pedir ajuda por medo de serem julgadas.
Os estudos sobre depressão na gravidez não são voltados com muita frequência para a depressão durante o período da gravidez (depressão pré-natal). Por isso, quando pensamos na depressão da mulher grávida, é muito mais comum encontrarmos discussões sobre depressão pós-parto e sobre a tristeza infantil.
A depressão durante a gravidez é igualmente comum a depressão pós-parto, mas geralmente é atribuída ao desequilíbrio hormonal e ao estresse causados por essa grande mudança. Cerca de 14 a 23 por cento das mulheres apresentam sintomas de depressão durante a gravidez.
As causas da depressão na gravidez não são únicas e podem variar amplamente, os gatilhosas causas mais comuns são:
Esses sintomas da depressão são menos graves do que os da depressão diagnosticada e podem se manifestar em várias intensidades. De acordo com estudos publicados pelo portal francês Naître Et Grandir, cerca de 18% das mulheres grávidas apresentam depressão leve durante a gravidez, e entre 7% e 12% das mulheres podem apresentar depressão moderada ou grave.
As alterações de humor, o cansaço e as perturbações do sono e o apetite são comuns em determinados períodos da gravidez. Contudo, também podem ser sintomas de depressão se forem mais intensos e durarem mais do que a média (normalmente acima de duas semanas já passam a exigir mais atenção). Aqui estão outros sintomas de depressão a serem observados:
Mulheres acometidas pela depressão na gravidez têm maior probabilidade de se envolver em práticas prejudiciais à saúde, quando deveriam fazer o contrário. Por exemplo, uma mulher pode deixar de comparecer às consultas de pré-natal, comer, descansar o suficiente ou até mesmo usar substâncias nocivas como tabaco, álcool ou outras drogas.
Então, quando uma mulher grávida disser que está com a moral mais baixa ou que está se sentindo deprimida, as pessoas à sua volta devem prestar atenção e ouvi-la. Se ela demostrar tristeza persistente ou perda de interesse em suas atividades normais, pode ser depressão.
Depressão leve a moderado: Várias ações podem ajudar a reduzir os sintomas depressivos, como comer adequadamente, praticar exercícios regularmente, dormir por períodos suficientes, buscar apoio social e medidas de redução do estresse (exercícios de relaxamento, ioga, etc.). A psicoterapia pode ser necessária para tratar a depressão.
Depressão severa: Alguns antidepressivos podem ter efeitos colaterais sobre a saúde da grávida e de seu bebê, mas não tratar a depressão também traz riscos porque a depressão na gravidez pode aumentar a gravidade dos sintomas depressivos após o parto. Uma mãe deprimida pode, então, interagir menos com seu bebê e isso pode atrasar a formação do vínculo de apego.
O primeiro tratamento que pode ser estudada é a psicoterapia, pois não oferece qualquer risco à mulher ou ao seu filho. Basta procurar um profissional capacitado para tanto.
Depressão pós-parto: Estima-se que entre 30 e 60% das mães com depressão pós-parto já apresentam sintomas de depressão durante a gravidez. Por este motivo, é importante intervir o mais cedo possível para limitar o impacto sobre as mães e suas famílias.
No entanto, se ela estiver mostrando sinais constantes ou persistentes de depressão, é necessária uma ação e ambos os pais podem consultar um especialista para determinar como tratar esses sintomas. É mais fácil tratar a depressão detectada precocemente, antes que se torne muito grave.
É importe não deixar que a mulher se sinta isolada durante essa fase e que ela seja honesta em tudo que compartilhar com o profissional que escolher. A mulher não deve achar que ela é uma mãe ruim por se sentir assim e saber que outras mulheres também passam por isso pode ajudar muito na superação, então buscar grupos de apoio também é uma opção complementar para o tratamento.
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