Você Conhece os Benefícios da Psicoterapia?
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Se a ansiedade, marcada pela preocupação excessiva ou constante de que algo negativo vai acontecer, e a depressão aparecem ao mesmo tempo sem que nenhum deles fique claramente em primeiro plano, fala-se também de “transtorno de ansiedade e depressão, mistos”. É fato que a vida costuma nos expor a alguns problemas e situações que são inevitáveis e, em ambos os casos, podemos experimentar sentimentos de tristeza, desânimo e frustração e como muitos momentos não duram muito, é fácil superar e se recuperar da maioria deles.
O medo é tão antigo quanto a humanidade, mas os transtornos de ansiedade vêm aumentando consideravelmente. Hoje, segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), 18,6 milhões de brasileiros sofrem com algum tipo de transtorno de ansiedade enquanto 16,2 milhões sofrem com depressão (dados da pesquisa nacional da saúde, realizada pelo IBGE em 2019). É importante diferenciar precisamente as formas individuais de medo patológico para que seja possível recorrer à terapia certa. Não só as opções de diagnóstico, mas também as opções de tratamento para transtornos de ansiedade melhoraram tanto que vale a pena visitar um médico para se livrar de uma das doenças mentais mais agonizantes por meio de psicoterapia adequada.
Fobias, transtornos de pânico ou transtornos de ansiedade generalizada estão frequentemente associados à depressão, especialmente quando se tornam crônicos. Contudo, as doenças depressivas também podem desencadear sentimentos de ansiedade.
A depressão se mostra em diferentes formas e seus gatilhos são variados, nem sempre aparecem de forma clara e vários fatores desempenham distintos papéis.
Um episódio depressivo pode ocorrer por predisposição hereditária, estresse físico e emocional, experiências de perda, processos de envelhecimento, ou doenças físicas, que promovem o desenvolvimento de depressão ou mesmo sem causa aparente.
Esses desequilíbrios no sistema nervoso mudam o comportamento e o pensamento das pessoas deprimidas de uma maneira única. Além dos sintomas emocionais, as queixas físicas também ocorrem na depressão, elas podem ser tão fortes que a doença mental real está oculta por trás deles.
Por exemplo, as flutuações dos hormônios sexuais no ciclo mensal da mulher também contribuem para prejudicar a vida emocional em maior ou menor grau, numa prevalência de até 80% das mulheres relatando alterações físicos e/ou psíquicos neste período, vale lembrar que existe inclusive um transtorno específico que acomete de 3-11% das mulheres chamado Transtorno Disfórico Pré-Menstrual. Muitas mulheres experimentam isso “nos dias anteriores aos dias” – ou seja, na segunda metade do seu ciclo, antes do início do próximo período menstrual. As pessoas afetadas se sentem fisicamente desconfortáveis e emocionalmente instáveis.
Os medos possuem o poder de sobrecarregar pessoas e limitar seu dia a dia, uma vez que muitos dos afetados se sentem inferiores e menos capazes de realizar as ações básicas. Esses sentimentos e autoavaliações negativas levam a pessoa a se sentir cada vez mais deprimida e sem esperança até que desenvolva sintomas depressivos além da ansiedade.
Os sintomas físicos de um transtorno depressivo podem incluir dor de cabeça , problemas gastrointestinais, dificuldades respiratórias, dor nos olhos, distúrbios visuais, sudorese, tontura e problemas de equilíbrio e no ritmo dos batimentos cardíacos.
As alterações psicológicas variam de nervosismo, irritabilidade, alterações de humor e distúrbios do sono ao aumento da ansiedade e podem assumir traços depressivos.
A definição do diagnóstico “ansiedade e transtorno depressivo misto” é relativamente difícil de determinar porque os limites entre um transtorno de ansiedade com depressão ocasional e uma depressão em que também ocorre ansiedade ainda são pouco nítidos.
Assim como acontece com os transtornos de ansiedade, as pessoas com depressão geralmente procuram o médico para falar sobre os sintomas físicos e, se o médico não conseguir encontrar uma causa clara para isso, ele questionará seu paciente com mais intensidade. Os parentes muitas vezes podem fornecer informações relevantes e, em muitos casos, são eles que incentivam as pessoas afetadas a consultar um médico.
Se houver sinais de uma doença depressiva grave, as etapas de diagnóstico adicionais geralmente são realizadas por um especialista de saúde mental, como um psicoterapeuta. Os especialistas podem usar perguntas e testes específicos para determinar a forma e a extensão do distúrbio.
Todos foram examinados cuidadosamente quanto aos seus sintomas (sintomas), etiologia (causa), patogênese (curso da doença) e consequências psicossociais e são úteis para o uso diário em clínicas e consultórios.
A psicoterapia é um importante recurso em psicologia que promove o autoconhecimento, melhora a qualidade de vida e estimula o bem-estar físico e emocional, ajudando a pessoa a controlar suas emoções e a lidar melhor com o meio ambiente.
No campo da ansiedade, o psicoterapeuta auxiliará na relativização das cobranças que o sujeito faz a si, seja no número de tarefas que procura colocar num dia, seja no perfeccionismo que se cobra quanto a elas, além de colocar em perspectiva as supostas consequências catastróficas de tais níveis não serem atingidos.
Já na depressão, o psicoterapeuta ajuda o paciente a elaborar seus lutos, a equilibrar seu humor inserindo atividades saudáveis em sua rotina, combatendo seu sentimento de desesperança com um caminho para sair desse estado de humor.
As sessões de psicoterapia são sempre confidenciais e livres de juízos pessoais, por isso a pessoa pode sentir-se confortável para expressar seus sentimentos certa de uma escuta empática e compreensiva, sem medo de julgamentos.
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