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Primeiro, vamos relembrar o que é um ataque do pânico: um ataque súbito de medo, no qual o corpo acredita que está em perigo e reage intensos sintomas físicos e psicológicos. Qualquer pessoa pode ter um ataque, seja ela particularmente sensível ou excessivamente autoconsciente.
Estima-se que um em cada cinco adultos irá viver um ataque ao menos uma vez na vida. As pessoas que são acometidas pelo que é conhecido como transtorno do pânico sofrem ataques de ansiedade recorrentes e graves. Esses transtornos de pânico geralmente ocorrem em conjunto com outras doenças mentais, como depressão, fobias sociais ou outros transtornos de ansiedade.
Vale lembrar que o ataque do pânico é uma forma de ansiedade e que nenhum de nós está completamente livre do medo. E isso é bom, pois o medo é uma reação natural do corpo sobre situações perigosas e ele pode salvar nossas vidas em muitos momentos, porque nos permite ter cuidado e nos permite agir.
Durante um ataque do pânico, uma pequena sensação de ansiedade ou preocupação inconsciente desencadeia uma reação em cadeia no corpo. Durante um ataque é possível que a pessoa apresente sintomas graves por uma observação errada sobre a situação e acredita que está em sério perigo.
Nesses casos, os hormônios do estresse e a adrenalina são liberados, o batimento cardíaco acelera e consequentemente mais sangue é bombeado pelas veias, deixando os músculos tensos. Isso gera uma sensação opressiva no peito e os afetados têm a impressão de que não podem mais respirar adequadamente. O suor frio irrompe, tonturas e até medo da morte também podem ocorrer.
Nenhum ataque do pânico é igual ao outro. Como os sintomas não costumam ser específicos, alguns pacientes nem sabem que estão tendo um ataque de pânico. Os sintomas típicos de um ataque de pânico podem ser:
Além disso, durante um ataque do pânico os acometidos costumam experimentar uma sensação de perda de controle ou até de enlouquecimento por não conseguirem expressar o que sentem.
Se você entrar em pânico, a regra mais importante é: tente manter a calma e respirar com calma. Perceba que você está tendo um ataque de pânico que passará. Sua vida não está em perigo. Fique onde está agora. Se estiver dirigindo, encoste e pare. Se você estiver no trem, fique sentado até se sentir melhor, mesmo que sua estação chegue. Tente se concentrar em algo que não provoque ansiedade, como um objeto no quarto ou a roupa de alguém.
Não tente suprimir o pânico, mas permita-o sabendo que qualquer ataque de pânico passará. A contrapressão só piora as coisas. Se isso não funcionar e você não se acalmar, peça ajuda: fale com alguém próximo, vá ao médico, ligue para o número de emergência ou para o serviço de emergência do seguro de saúde. Muitas vezes, você pode ser ajudado por telefone com palavras tranquilizadoras dos especialistas.
É claro que um tratamento eficiente se dá apenas consultando um profissional experiente. Contudo, quando estiver, ou ver alguém, passando por um ataque de pânico, tente utilizar essas técnicas para amenizar a intensidade dos sintomas:
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